“Por um lado, é uma área em que há sobreposição de competências e de espaço, em que a Urologia se vê obrigada a trabalhar com muitas outras especialidades, desde a cirurgia geral à cirurgia pediátrica e muitas outras. Por outro, porque a parte cirúrgica da transplantação em Portugal apresenta um panorama heterógeneo”, explica o Dr. Pedro Nunes.
Nesta entrevista, o secretário-geral da APU chama a atenção para o facto de que apesar de muitos dos transplantes renais serem feitos por urologistas, uma percentagem significativa são realizados por não urologistas. Porém, frisa que “existem duas áreas que não devem sair da mão dos urologistas: a nefrectomia de dador vivo para transplante e a patologia do aparelho urinário baixo e transplantação renal”, sendo esta última o tema da sua conferência integrada na mesa redonda dedicada à transplantação renal.